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Pagode e funk são os ritmos que mais atraem o morador de Duque de Caxias quando o programa é sair para dançar. Ambos aparecem praticamente empatados (37% e 35%, respectivamente) na preferência dos moradores do município fluminense, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, sob encomenda da JLeiva Cultura & Esporte.
Ao mesmo tempo, para ouvir, os estilos musicais prediletos dos caxienses são pagode e gospel (37% e 35%). Os dois gêneros, aliás, figuram entre os três mais citados pelos entrevistados nas outras quatro cidades fluminenses onde o questionário foi aplicado (Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu e Barra Mansa).
A sondagem mapeou os hábitos de cultura e de lazer em Duque de Caxias entre 11 de abril a 30 de maio de 2014. Ao todo, 340 pessoas com mais de 12 anos foram ouvidas. A margem de erro é de cinco pontos percentuais, para cima e para baixo.
Se está entre os favoritos para dançar, o funk desce alguns degraus quando a questão é estilo para ouvir. Perde não só para pagode e gospel, mas também para MPB (32%), ficando em quarto lugar (19%). O ritmo do batidão concentra mais apreciadores entre adolescentes e jovens com idades de 12 a 24 anos (44%). O interesse pelo estilo é inversamente proporcional à faixa etária. Quanto maior, menor a quantidade de fãs.
Pagode prevalece no gosto do público de 12 a 24 anos (50%), mas, diferentemente do funk, tem pequena variação nas demais faixas etárias – a exceção fica por conta dos entrevistados com 60 anos ou mais (apenas 17% apresentam interesse pelo ritmo).
Gospel, por sua vez, é o gênero que apresenta maior equilíbrio. Abarca a preferência de 34% dos entrevistados com idades de 12 a 24 anos; 41% (25 a 34 anos); 34% (35 a 44 anos); 36% (45 a 59 anos) e 30% (60 ou mais).
O grande número de admiradores desse estilo de música pode ser explicado pela prevalência de evangélicos em Duque de Caxias (43%). A segunda religião com mais simpatizantes, conforme a sondagem realizada em Duque de Caxias, é o catolicismo, com 30%.
A apresentação com resumo desses e outros dados da pesquisa estão disponíveis no site da JLeiva. O trabalho teve patrocínio da Braskem.