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Estudo inédito detalha hábitos culturais em 12 capitais brasileiras

JLeiva idealizou a pesquisa e fez a análise dos dados; Datafolha conduziu o levantamento de campo e processamento dos dados.

· JLeiva,Pesquisas e Estudos,Notícias,Cultura,Cultura nas Capitais
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São Paulo, 24 de julho de 2018 – As atividades culturais estão entre as preferidas da população no momento em que não estão nem trabalhando nem estudando, ficando atrás apenas das atividades de mídia, como ver TV e navegar na internet. A educação aparece na pesquisa como fator determinante para o acesso à cultura – quanto maior a escolaridade, mais as pessoas vão a todas as manifestações culturais pesquisadas. O interesse por cultura é maior entre mulheres do que homens, mas elas têm acesso inferior. O percentual de pessoas que vão a atividades culturais também cai conforme aumenta a idade dos entrevistados.
 

As afirmações acima são algumas das conclusões extraídas da pesquisa Cultura nas Capitais, da JLeiva Cultura & Esporte, responsável pela concepção do estudo e análise dos dados. O Datafolha realizou o levantamento de campo e processamento das informações. Trata-se do mais amplo levantamento sobre hábitos culturais já realizado no Brasil, divulgado nesta terça-feira (24). O estudo apresenta um detalhamento inédito sobre a relação da população com atividades culturais em 12 capitais brasileiras – São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Manaus, Curitiba, Recife, Porto Alegre, Belém e São Luís –, um universo que representa mais de 33 milhões de brasileiros (considerando apenas indivíduos com 12 anos ou mais), segundo o IBGE.

“A área cultural carece de informações e indicadores que possam servir de base para o planejamento de ações públicas e privadas, principalmente no que diz respeito ao público. Os dados revelados pela pesquisa poderão ajudar produtores e gestores de instituições culturais a entender melhor o perfil de quem acessa ou não as suas produções. Para as empresas, será possível saber em que setores há demanda reprimida, quais as preferências dos usuários e quais barreiras impedem maior acesso à cultura”, explica o diretor da JLeiva Cultura & Esporte, João Leiva.

Confira os destaques da pesquisa Cultura nas Capitais

  • Cinema é a atividade cultural mais praticada fora de casa [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Um terço da população pesquisada foi a museus ou teatros no último ano [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Maior nível de escolaridade reflete em maior interesse por cultura e em maior acesso. Escolaridade tem impacto mais relevante que a renda [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Cerca de um terço da população depende de atividades gratuitas para poder ir a eventos culturais [Clique aqui e acesse dados detalhados].
  • Mulheres se interessam mais por cultura, mas acessam menos que os homens [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Acesso e interesse à cultura caem com avanço da idade [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Público LGBT participa mais de atividades culturais [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • População declarada branca vai mais a museus, teatros e concertos; população declarada negra vai mais a saraus, danças, shows, festas populares e bibliotecas [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Maioria apoia políticas de valorização de cultura afro e indígena [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Levantamento traz sites mais acessados, frequência com que acessa a internet e fontes de informação para atividades culturais [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Festas juninas são eventos populares preferidos, seguidas do Carnaval [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Estudo aponta as preferências de gênero musical por idade, renda e escolaridade [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Qual o tamanho e o perfil do público potencial das atividades culturais? [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Perfil do público de artes cênicas, artes visuais, audiovisual e shows de música [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • TV por assinatura tem maior audiência para filmes e séries [Clique aqui e acesse dados detalhados]

Destaques regionais

  • Belo Horizonte: é a cidade que mais frequenta museus, vai a teatro e concertos [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Porto Alegre: melhor número de salas por habitante, é a capital em que mais pessoas foram ao cinema [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Curitibanos estão entre os que mais frequentam museus no país [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Belém: frequenta pouco cinema e valoriza festas populares [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Fortaleza: livros, cinema e jogos eletrônicos são as atividades preferidas [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • São Luís: é a capital que mais frequenta festas populares e a segunda em eventos de dança [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Recife: é a capital que mais adere ao Carnaval e com o menor percentual de leitores [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Salvador: é a capital que mais lê [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Brasília: é capital que mais frequenta bibliotecas [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Manaus: é segunda que mais depende de eventos gratuitos e a que menos vai a teatro e shows [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • Rio de Janeiro: entre as capitais que mais frequentam museus e cinemas [Clique aqui e acesse dados detalhados]
  • São Paulo: é a segunda capital que mais vai ao teatro [Clique aqui e acesse dados detalhados]

Acesse o site www.culturanascapitais.com.br

Metodologia

Dividido em dois eixos, o estudo mostra a influência de diferentes fatores econômicos e sociais (educação, gênero, sexualidade, idade, renda, estado conjugal, presença de filhos, cor e religião) no comportamento cultural da população analisada. Também são esmiuçados os perfis do público de quatro setores da cultura: audiovisual, artes cênicas, artes visuais e música; com o propósito de analisar os seus hábitos à luz das transformações pelas quais cada segmento vem passando nos últimos anos. São reveladas ainda as atividades culturais mais praticadas nessas 12 capitais, o grau de conhecimento sobre equipamentos culturais, a utilização de novas tecnologias para o consumo do conteúdo audiovisual, obstáculos para a realização das atividades e fontes de informação sobre programação cultural.

Os dados foram coletados entre 14 de junho e 27 de julho de 2017, por meio de questionário de 55 perguntas. O trabalho de campo envolveu uma amostra de 10.630 entrevistas com indivíduos com idade a partir de 12 anos.

Para melhor interpretar os resultados, a JLeiva Cultura & Esporte analisou as estatísticas utilizando um modelo de regressão – equações que estimam as relações entre as variáveis de uma pesquisa. O objetivo foi compreender com mais precisão o impacto de cada característica dos respondentes (como sexo, idade e religião) na frequência às atividades culturais. Com essa metodologia, conseguiu-se uma abordagem inédita sobre acesso à cultura no Brasil.

No conjunto das 12 capitais, a margem de erro da pesquisa é de 1 ponto percentual, para mais ou para menos. Nos resultados de cada município, a margem varia de 2 a 4 pontos.

Livro e plataforma digital interativa

Os dados e as conclusões da pesquisa estão compilados na publicação Cultura nas Capitais: como 33 milhões de brasileiros consomem diversão e arte, lançado nesta terça-feira (24) e que contém 180 infográficos e análises assinadas por especialistas de 15 temas abrangidos pelo estudo: Tempo livre, Acesso e Prática, Educação, Renda, Gênero, Idade, Religião, Cor da Pele, Cultura e Tecnologia, Música, Artes Visuais, Artes Cênicas, Audiovisual, Políticas Públicas e Cidades. Os livros estarão disponíveis em: [link para download do livro]

Todas essas informações estão também disponíveis para acesso público e gratuito no site: http://www.culturanascapitais.com.br. A plataforma interativa permitirá ainda o cruzamento livre dos dados compilados, servindo como importante ferramenta de análise para o usuário.

Seminários em seis capitais

O projeto contempla ainda seminários em seis das capitais analisadas pela pesquisa. O primeiro foi realizado nesta terça-feira (24), na Pinacoteca, em São Paulo. Na próxima segunda-feira (30), ele será apresentado no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro; e na quarta-feira (1 de agosto), no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília, na capital federal. Os seminários ainda acontecerão em Curitiba, Salvador e Belém. As datas e locais serão anunciadas pela JLeiva Esporte & Cultura.

Cultura nas Capitais é uma realização da JLeiva Esporte & Cultura, do Ministério da Cultura, do Governo Federal e do Governo do Estado de São Paulo, com patrocínios do Instituto CCR e da Braskem e apoio da ProAc ICMS do Estado de São Paulo, da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e da Fundação Roberto Marinho.

Sobre JLeiva Cultura & Esporte

Consultoria especializada no desenvolvimento e implantação de políticas de marketing cultural, esportivo e social de empresas e instituições públicas ou privadas. Com amplo conhecimento do mercado brasileiro, a JLeiva Cultura & Esporte orienta as empresas e instituições no desenvolvimento de estratégias alinhadas com sua visão, sua missão e seus valores, e com as necessidades e oportunidades dos mercados cultural e esportivo. Atuando desde 2004, participou da realização de mais de 500 projetos culturais e esportivos, da área social ao entretenimento, nas mais diferentes cidades e regiões do Brasil.

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Sobre o Instituto CCR

O Instituto CCR, uma entidade privada sem fins lucrativos, nasceu em 2014 com o objetivo de estruturar a gestão de projetos sociais, culturais, ambientais e esportivos apoiados há mais de dez anos pelo Grupo CCR. Por meio do Instituto CCR são viabilizados projetos, com recursos próprios da companhia e oriundos de leis de incentivo, com foco prioritário em quatro áreas: Saúde e Qualidade de Vida; Educação e Cidadania; Cultura e Esporte; Meio Ambiente e Segurança Viária. Comprometido com o desenvolvimento sustentável, socioeconômico e cultural nas regiões onde atua, o Grupo CCR se orgulha de ter levado mais de 500 projetos para 130 cidades que, desde 2003, já beneficiaram cerca de 8 milhões de pessoas com investimentos de R$ 261 milhões em projetos estruturados.

Sobre a Braskem

Com uma visão de futuro global, orientada para o ser humano, os 8 mil Integrantes da Braskem se empenham todos os dias para melhorar a vida das pessoas, criando as soluções sustentáveis da química e do plástico. É a maior produtora de resinas das Américas, com produção anual de 20 milhões de toneladas, incluindo produtos químicos e petroquímicos básicos, e faturamento de R$ 55 bilhões em 2016. Exporta para Clientes em aproximadamente 100 países e opera 41 unidades industriais, localizadas no Brasil, EUA, Alemanha e México, esta última em parceria com a mexicana Idesa.

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