·
Mais do que promover o esporte e a cultura e divulgar a própria marca, a empresa que apoia projetos via leis de incentivo também pode conseguir, com essa prática, benefícios diretos para seus funcionários.
No caso de iniciativas culturais, por exemplo, o que costuma acontecer é a companhia ganhar ingressos para distribuir internamente, entre os trabalhadores. Mas é possível sair do lugar-comum na hora de negociar contrapartidas.
Uma alternativa é realizar um pocket show em que o artista apoiado se apresente para os empregados na sede da companhia. Se o projeto resultar em um CD ou livro, uma cota de exemplares pode ser oferecida aos colaboradores.
Algumas empresas pedem para que os apoiados disponibilizem vagas no projeto para a participação de filhos dos funcionários ou que abram espaço para seus trabalhadores desenvolverem serviços voluntários.
Quando as iniciativas contam com a presença de atletas ou de artistas famosos, a companhia pode solicitar, como contrapartida, que essas figuras públicas realizem uma palestra para os empregados ou mesmo negociar um abatimento no cachê cobrado.
Todas essas práticas são eficazes para que o corpo de funcionários conheça e entenda os projetos apoiados pela empresa. “Esses tipos de contrapartida costumam fazer a diferença na hora de fechar o apoio ao projeto. O funcionário fica mais motivado: quando a empresa tem grande atuação nos setores cultural e esportivo, ele se sente orgulhoso por fazer parte dela”, afirma Thiago Porto, coordenador de atendimento da J.Leiva.